Alunos do 4º ano visitam Aquífero Guarani, em Ibiporã
Os alunos do 4º ano do ensino fundamental na Escola Municipal Professora Alice Roma Botti Schmitt realizaram uma visita nesta terça-feira (24), no Aquífero Guarani de Ibiporã, guiadas pela equipe de educação ambiental do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (SAMAE). As crianças fizeram o passeio acompanhadas pelo professor do ensino básico, Renato Boratho.
A agente de operações da divisão do sistema de água, Élida Mara de Paula, e o coordenador de resíduos sólidos, Renan Diego, explicaram sobre a criação do Aquífero, que é considerada a segunda maior reserva de água doce subterrânea do mundo. Ele é um dos dois mananciais que fornecem recursos hídricos para o sistema público de distribuição no município. A captação foi perfurada em 2001 e passou a abastecer a cidade em 2010, correspondendo a 40% do fornecimento, sendo que o Ribeirão Jacutinga oferece 60%. A água das duas fontes são misturadas para garantir a temperatura ideal, tendo em vista que o poço apresenta um aquecimento maior com relação ao rio.
Os pequenos tiveram a oportunidade de entrar em contato com a água saindo diretamente da tubulação, com temperatura média de 38ºC, e tirar dúvidas suas dúvidas com base nos conteúdos que são estudados na escola ao longo deste ano. Segundo o professor, um livro será elaborado pela Secretaria de Educação de Ibiporã, que vai incluir informações sobre a reserva pela perspectiva das crianças. Elas serão responsáveis por elaborar redações e desenhos sobre o tema, assim como outros assuntos referentes à educação ambiental e práticas sustentáveis na região.
“Quando as crianças experienciam de perto um recurso como o Aquífero Guarani, elas desenvolvem um entendimento mais profundo. A experiência reforça valores, como responsabilidade ambiental incentivando práticas sustentáveis no dia a dia, formando cidadãos mais conscientes preparados para enfrentar desafios ambientais no futuro” - relatou Renato.
Presente em quatro países e em oito estados brasileiros, o Aquífero tem 70% de sua reserva localizada no Brasil. Por se tratar de água subterrânea, a água do poço não precisa passar pelo processo de tratamento convencional, o que promove a clarificação da água dentro dos padrões das normas legais vigentes.